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  • Alvaro Bodas

Conteúdo: use com moderação


marketing de conteúdo

O conteúdo é rei! Aposto que você, que trabalha com comunicação, já ouviu essa frase muitas vezes. E é verdade. O conteúdo passou mesmo a ser rei há uns bons anos, desde que o vertiginoso crescimento do Google e das redes sociais mudaram o jeito como as pessoas se informavam (ou consumiam conteúdo) e, por tabela, mexeram também com o jeito de se pensar o marketing e de fazer propaganda. Resumindo: antes, bastava anunciar nas mídias tradicionais e (muito bem) pagas, como TV, rádio, jornais e revistas para falar com seu público-alvo.

Agora, não é mais assim. Os consumidores estão dispersos, ligados em diferentes canais e plataformas, e ficou mais difícil chamar sua atenção, convencê-lo a comprar alguma coisa e fidelizá-lo. TV a cabo, blogs, streaming, aplicativos, buscadores, canais de vídeo na internet e principalmente redes sociais fizeram com que o chamado Marketing de Conteúdo ditasse as regras. É preciso produzir conteúdo de qualidade, relevante e interessante para o seu público para chamar a atenção dele e criar uma relação de confiança, que deve ser cultivada e duradoura para poder dar frutos (e vender!). É o Inbound Marketing, que utiliza o conceito de funil de vendas, nutrição de leads etc. Parênteses: nos EUA e, com algum atraso, por aqui, esse sistema já está dando lugar ao Marketing de Influência, mas isso fica para outro post.

Muitas empresas produzem conteúdo de altíssima qualidade e utilizam essa estratégia muito bem, com ótimos resultados. Entretanto, vejo muitas delas pecarem pelo excesso. Um exemplo: me cadastrei no site de uma grande empresa de análise de investimentos para tentar aprender um pouco mais sobre o assunto. No começo, tentava ler quase tudo que me mandavam por e-mail. Mas, com o tempo, ficou impossível dar conta de tanta mensagem em minha caixa de entrada. São cinco ou seis e-mails diários, cada um deles com um texto imenso, ou pedindo para clicar num link para um texto imenso. Me pergunto se alguém tem tanto tempo assim para ler tudo que eles enviam, já que seria preciso ter umas duas horas livres todo dia só pra isso.

Quando se produz conteúdo para atrair futuros clientes, além da qualidade, relevância e pertinência desse material, seja ele um texto, um infográfico, uma entrevista, um vídeo ou um e-book, é importante também não exagerar na dose. Poucas pessoas podem parar 20 ou 30 minutos para ler um texto, ver uma apresentação ou assistir a um vídeo. Se for uma vez por semana, vá lá, mas todo dia? O mesmo vale para redes sociais. Postar qualquer coisa de hora em hora não vai torná-lo mais relevante ou com mais autoridade sobre um determinado assunto. Tudo isso pode, sim, aborrecer o seu futuro cliente, e aí, já era. Como diz o chef Henrique Fogaça, “menos é mais”. É melhor produzir menos e com mais consistência, do que sobrecarregar quem se cadastrou na sua página com uma avalanche de informações.

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